sábado, 14 de dezembro de 2013

Capítulo 23

Olá!
Obrigada pelos comentários.
Milla Bittencourt - Está postado! Obrigada pelo comentário.
Tatti - Eu entendo, comigo está acontecendo a mesma coisa. Comenta quando puder :)
Laari - Eu não consigo entrar num dos blogs.

Neste capítulo vão saber qual é o drama da vida da Camilla. Tive ajuda da Diana (DSP) do Críticas de Fanfics e O Colégio Interno.

Capítulo 23

No dia seguinte, Camilla e Joe foram para a escola de mãos dadas. Se sentaram numas cadeiras perto da cafetaria e tomaram o café da manhã.
- Você tem que ajudar a Demi. Eu queria falar com você antes de dormir mas aconteceu tudo aquilo. Ela se inscreveu nas aulas de canto. Vai ficar lá sozinha, se você puder, dê uma ajuda a ela. - falou Camilla para o namorado.
- Claro Cam, eu vou ajudar a Demi. Agora, você vai me contar o que aconteceu? O que se passou com a moça da foto?
Camilla respirou fundo.
- A moça da foto é a minha irmã Joe.
- A sua irmã? Mas você não era filha única?
- Passei a ser após a morte dela. - respirou fundo.
Joe olhou para Camilla.
- Se não quiser falar não tem problema.
- Não Joe, eu tenho que falar. Eu me culpo durante todo este tempo, pela morte dela.
- Porquê?
- Porque fui eu que causei a morte dela.
Camilla olhou para Joe. Ela achava que ele iria se afastar dela mas não o fez. Continuou sério.
- Você não vai fugir de mim?
- Porque o faria? Apenas me disse que você causou a morte dela mas mais nada.
- Joe, eu ia de carro com ela. Ela tinha acabado de ter a carta, foi de noite, fomos as duas para uma festa. Acontece que ela acabou por se perder na estrada e o carro capotou.
- Como você conseguiu sair viva desse acidente? - perguntou Joe curioso.
- Foi complicado mas consegui. Só fiquei com um braço quebrado durante um longo período de tempo e uns quantos arranhões no meu corpo.
- Como ficou tudo isso? Você disse aos seus pais?
Camilla olhou para Joe colocando o cabelo para a frente como forma de se proteger.
- Não, eu não contei a eles. Na altura, os meus pais discutiam muitas vezes. A minha mãe acabou machucada com os maus tratos que o meu pai dava a ela. Ele era agressivo, e ainda é. Os meus pais mantêm um casamento de fachada. Um casamento ridículo. É tudo para parecer bem, eles são gente rica. A minha irmã era a queridinha deles. Eu fui uma gravidez não desejada. Eles queriam apenas uma filha mas o meu pai acabou por fazer a minha mãe ter relações sexuais com ele e nasci eu. Ele me odeia até hoje e a minha mãe coloca as culpas em mim pelo seu casamento não ter dado certo.
- Mas se o seu pai quis ter relações com a sua mãe era porque queria ter mais um filho.
- Disse bem, um filho, não outra filha. Se tivessem um filho, ele iria colocar na cabeça dele a riqueza, iria se tornar num metido tal como o meu pai é.
- Mas, você se dava bem com a sua irmã?
- Era a única que me entendia. Ela própria não gostava de ter a atenção toda para ela. Ela sabia que eu era a descolada da família e ficou sempre comigo. Quando os meus pais me insultavam, ela me defendia. Depois que ela morreu a minha vida virou um inferno. E a culpa foi toda minha, Joe! A pessoa que eu mais amei, que mais me ajudou acabou morta por uma parvoíce minha.
- Mas, como isso aconteceu? Esse acidente? O que você fez para que a sua irmã tivesse o acidente?
- Eu tinha 15 anos, na altura. Estava bêbada, afinal de contas, era a única maneira para eu esquecer da minha vida. Ela tinha 18 anos e tinha acabado de receber a carta de condução. Fomos a essa festa e eu estava um pouco alegre, enfim...você sabe, eu não lido muito bem com o álcool. Acontece que eu mal a deixei conduzir de forma correta. Lhe tirava a visão, gritava...estava diferente. Acontece que numa rua deserta, a minha irmã estava prestes a virar o carro e eu coloquei as minhas mãos no volante e a empurrei contra o vidro e o carro bateu contra outro que vinha no sentido contrário. O choque foi terrível! O carro vinha com tanta velocidade que virou. Ela queria me levar para casa o quanto antes e acelerou, claro, como qualquer pessoa faria. Eu saí do carro com algumas mazelas e liguei para a ambulância. Minha irmã tinha morrido naquele momento. Nem teve tempo de ir ao hospital, teve morte imediata. - Camilla colocou as mãos na cabeça - Os meus pais me pediram uma explicação e eu disse que ela tinha vindo em excesso de velocidade. Eles ao início não acreditaram mas depois aceitaram. Eu tive medo que eles me tentassem me colocar num internato ou tentassem me matar. Morri de medo.
- Como ficou com a policia?
- Eles estão investigando ainda hoje o motivo da morte dela. Houve vestígios de sabotagem ao carro na noite em que saímos.
- Os seus pais sabiam que iam para a festa?
- Sim, mas eles não iriam prever que acontecesse alguma coisa a ela. O pior de tudo é que se a policia descobre que fui eu, vou ficar presa para o resto da minha vida. Eu mereço. Melhor do que viver com eles. Acho que até é melhor morrer que viver com os meus pais.
- Hey! Não diga isso! Agora está vivendo comigo e pretendo que viva até um longo tempo. - disse Joe tentando acalmar Camilla.
- Vai fugir de mim depois disso imagino.
- Fugir de você? - ele riu - Eu te amo, acha que vou fugir de alguém que amo só porque essa pessoa pensa que matou a sua irmã?
- Mas eu matei ela! - disse Camilla.
- Não, você acha que matou o que é diferente. Você estava bêbada, sabia lá o que estava fazendo.
Camilla respira fundo.
- Tudo bem, eu não digo mais nada.
- Se ela fosse viva ela teria a mesma idade que eu, certo?
- Sim, 21 anos.
Joe sorriu.
- Não pense nisso mais! E mesmo que aconteça alguma coisa, eu estou com você.
Camilla sorriu.
- Obrigada Joe.
- Não precisa de agradecer.

Taylor Swift ouvia a conversa escondida.
- Perfeito! Agora conta para o Joe esse mistério!
Saiu da porta da cafetaria e atravessou o corredor. Avistou Miranda e Miley conversando. Se aproximou delas depois passar os olhos por todo o local. Não estava ninguém.
- Posso falar com vocês?
As duas olharam para ela.
- Porque iríamos ter com você? - perguntou Miley.
- Porque tenho umas ideias para vocês, para o vosso ballet.
Miley ponderou se iria mesmo falar com Taylor. Afinal de contas poderia ser verdade. A Taylor sabe de ballet. É uma excelente bailarina. Miranda acabou por convencer Miley e as duas seguiram Taylor para as traseiras da escola. Taylor abriu a sua bolsa e tirou de lá um maço de cigarros.
- Sabem o que é isso? Um objeto muito importante para uma bailarina.
- Eu sei que isso são cigarros. - disse Miley.
- Minha querida, para uma bailarina isso é o essencial.
- As bailarinas não são saudáveis dessa forma. - falou Miranda.
- Quem se interessa por isso hoje em dia? Experimentam isso e vão ser como eu. Ótimas bailarinas. Não é isso que vocês querem? - olhou para Miley - Não é? - repetiu.
- Sim. - falou Miley.
As duas experimentaram aquela droga. Taylor esperou.
- O que acham?
Miranda tossiu antes de responder.
- É...é bom.
- Não digam isso a ninguém. É um segredo de bailarinas. Levem para a vossa cova.
Miranda se arrepiou.
- Que medo!
- É mesmo para ter, querida. Beijos. Não se esqueçam do que eu disse. - E se afastou. Miranda olhou para Miley.
- Vai seguir o conselho da Taylor? - perguntou.
- Não sei Miranda, não sei. - respondeu Miley pensativa.

Fica por aqui.
Espero que tenham gostado.

Beijos.

1 comentário: